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O início, o fim e o meio


Não importa a geração, todo brasileiro sabe cantar um verso de Raul Seixas. Eu vi a figura de Raul pela primeira vez no especial da Globo em que ele cantava Plunct, Plact, Zum. Cantei depois essa música do "Carimbador Maluco" com o Matheus, hoje com 16 anos, e depois com as gêmeas, agora com 7 anos. 




Mas quem é esse brasileiro que se tornou mito, lenda da nossa música? Imperdível reservar um tempinho na agenda para assistir nos cinemas ao documentário sobre a vida intensa desse artista, que era fã de Elvis Presley.
O filme traz depoimentos de Paulo Coelho, Pedro Bial, Tom Zé, Nelson Motta e Caetano Veloso, além das ex-companheiras de Raul. Paulo Coelho conta tudo, das drogas que apresentou ao amigo aos rituais de sacrifícios de bodes que participaram juntos. E lamenta não ter participado da composição de Metamorfose.

 



Caetano canta Ouro de Tolo e elogia a poesia genial da música.



  




São várias as passagens de arrepiar, principalmente o período de ostracismo, quando as gravadoras já não davam espaço para suas músicas. Raul Seixas foi resgatado por Marcelo Nova, vocalista da banda Camisa de Vênus que o levou a se apresentar em companhia do grupo.
Mesmo abatido pelo alcoolismo e diabetes, o último show da série dos 50 shows foi em Brasília, em agosto de 1989 no Nilson Nelson, nove dias antes de morrer. Embora a entrada fosse franca, apenas 3 mil pessoas assistiram. E afinal, qual a música que você mais curte de Raul? Tem gente que vota em Maluco Beleza. Difícil escolher, não?



 

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