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Sorria, apenas sorria!



            Faz 20 anos, um pouco mais, um pouco menos talvez. Não importa. Lembro de ter visitado o Templo Budista, da Asa Sul, para uma reportagem e, no final, por minha conta, perguntei ao monge qual o segredo da felicidade. Ele olhou para mim e sorriu. Simplesmente, sorriu, sem precisar falar nada.
            Aquilo me comoveu, me fez refletir. Lembrei dessa história ontem quando fui assistir ao filme francês Os Intocáveis (Intochables). É um longa certinho, de enredo levinho, que faz rir e pensar.  É uma história baseada em fatos reais sobre um aristocrata paraplégico que contrata um jovem negro da periferia como seu cuidador.
            O encontro de duas pessoas de mundos tão distintos faz nascer uma grande amizade. Duas pessoas que nos fazem refletir sobre o segredo da felicidade. Aquela questão filosófica que perguntei ao senhor budista. A vida dos dois é difícil, mas levam-no com humor.
            Como não sou crítica de cinema, deixo as análises para os experts. Só li que, segundo o jornal Le Monde, o filme se tornou a produção francesa mais assistida em todo o mundo, batendo inclusive O fabuloso Destino de Amelie Poulain, de 2001.
             Fica aí a dica. O filme está em cartaz nos cinemas de Brasília e vale a pena uma pausa nessa nossa vida corrida para refletir um pouco sobre nós e o que fazemos nesse mundo. Aposto que ninguém é assim ... intocável!

 


             P.S.:Outro filme com o mesmo título fez sucesso no cinema. Os Intocáveis, de 1987, do diretor Brian de Paula, trazia no elenco Kevin Costner, Sean Connery, Charles Martin Smith,
Andy Garcia e Robert de Niro. Um belo filme, mas com outra proposta e com sua filosofia trivial e óbvia."Como muitas coisas na vida, rimos porque é engraçado e rimos porque é verdade!", diz o personagem de Robert de Niro.







 
 


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