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De passagem

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Enquanto espera, ela entra num café entre livros velhos. Pede um cappuccino italiano. Só dois homens ocupam solitários duas mesas, imersos em seus mundos de leitura. 

O ruído é de arrumação. Ainda é muito cedo. A livraria tem cheiro de páginas lidas e ela resgata da estante um livro. Ri sozinha da coincidência. Traz nas mãos uma obra da mesma escritora, em francês. E agora esse outro, Le ravissement de Lol V.Stein, puxa-a como imã. 

Leva-o como companhia para a mesa do café. Folheia-o, lê a orelha, esbarra na frase dita pela escritora em entrevista ao jornalista da revista:

"... diante de um bom escritor, a gente nunca sabe aonde ele quer nos levar." 

Mais uma vez ela ri, sozinha, da coincidência. Experimenta o cappuccino servido, mas o celular toca insistentemente! Ela precisa ir...


11 comentários:

  1. Antes do celular tocar, ela foi tocada...

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  2. Ah esses celulares inconvenientes!
    Assino embaixo do que Will disse :)

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  3. Maldito celular, porque insistiu em tocar?
    Adorei o que o Will disse *-*

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  4. Essa historia merecia uma continuação.
    Amei!

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  5. Lindo te ler,Rovênia. Nos coloca lá no ambiente! beijos,chica e feliz dia das mães!

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  6. Hora de jogar celulares dentro de copos de água! hehehehe
    Esquecer um pouco do mundo.

    @karlinhakv
    www.fizdecanetinha.com

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  7. Rovênia, o celular muitas vezes atrapalha, mas a curiosidade mata!
    Ótimo final de semana
    Manoel

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  8. Levou o livro para casa?? A leitura tem que continuar...

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  9. Como sempre, é muito gostoso ler seus textos e fica aquele gostinho de quero mais... :)) Beijão!

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  10. Para ler, é bom desligar-se, mas nem sempre podemos ligar o off, né? Resta-nos usar o tempo que há entre uma ligação e outra.

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